Organização
Incomunidade, Mandragora, AAPAA (associação de artistas plásticos do Algarve)
6ª FEIRA DIA 19 DE FEVEREIRO – Chegada a Bela Mandil – Tertúlia – apresentações
SÁBADO DIA 20 DE FEVEREIRO – Apresentações em Gorjões
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um filo café é um evento cultural/informal. um encontro de criadores poéticos. uma conversa à volta de uma mesa e uma mostragem de projectos (editoriais, teatrais, musicais, estéticos enfim ou mesmo culinários…). tudo cabe nas conversas que se cruzam – recuperar a tradição do café – da mesa de café – é um dos objectivos.
relembremos os cafés históricos de Lisboa, por exemplo:… o café Martinho da Arcada, o Gelo, A Brasileira, o Monte Carlo, o Monumental, o café Lisboa, o Paladium e tantos outros.
nas mesas desses cafés germinaram grandes projectos estéticos/culturais – movimento presença, revista águia, movimento surrealista e, até, o regicídio…
a arte tem a ver com tudo isso. a discussão e a presença são fundamentais. a vontade de projectar, de desenvolver acções – leva-nos a recorrer a novas formas de encontro. é que hoje os cafés são espaços de um entra-consome-sai. o convívio de outrora é quase proibido…
juntarmo-nos num filo café é não só um recuperar da tradição mas, também e sobretudo, o desenharmos um outro espaço de acção. daí filo cafés a germinar de forma informal pelas regiões do país…
ao escolher o algarve para um filo café foi acreditar nas potencialidades culturais de uma região. permitir e propor acções ou projectos alternativos distanciados de uma “cultura de mercado” (de super mercado?). daí que recorramos a espaços informais (casas de amigos), não a espaços comprometidos. daí que avancemos com experiências não com objectivos lucrativos. propomo-nos sentar em volta de uma mesa e… traçar um plano de intervenção na nossa qualidade de cidadãos e operadores estéticos.
texto de Manuel de Almeida e Sousa
ver imagens aqui-Fhilo caffé no Algarve
