quinta-feira, janeiro 31, 2008

Anos 7o




A mim ningém enfia o barrete...!(2)
Desenho a lápis de cor
14x9.5




terça-feira, janeiro 29, 2008

Anos 7o



A mim ninguém enfia o barrete...! (1)
Desenho a grafite sobre papel
14x9.5


domingo, janeiro 27, 2008

sábado, janeiro 26, 2008

Por esse Portugal fora...



Donde viemos...o que somos.





























nesta imagem pode ver-se em circulo a parte do "palco" descoberta, um terço



Situado na encosta do castelo virada a sul, daí desfruta-se uma soberba vista sobre o Tejo; teria que ser grande a Olisipo para que nela se tenha mandado construir um teatro para cinco ou três mil pessoas!
A descoberto apenas um terço esperemos que um dia tudo se mostre

domingo, janeiro 20, 2008

Cultura Ibérica

Escritores contra a Intolerância

testemunho duma ligação entre a Margem e o Bar 1900




II Encuentro Provincial de Escritores y Editores Onubenses Punta Umbría em 6, 7 e 8 de Outubro de 1995
Asociación Cultural 1900

No filme pode ver-se: Adão Contreiras, Alexandre Maia, Fernando Esteves Pinto e José Bivar convidados a participar no encontro representando o Sete-Estrelo, revista editada apenas com um número em fotocopia. Uberto Stabile, Manuel Moya entre outros, representantes do lado espanhol.

A par do Encontro outras manifestações artísticas, musica, teatro, recital de poesia etc..

sábado, janeiro 19, 2008

Anos 7o



Estudo
Desenho à pena sobre papel quadriculado
20.5x14.5




Estudo
Desenho a grafite sobre papel
21x15



sexta-feira, janeiro 18, 2008

Anos 7o



Debruçada sobre a leitura
Desenho a grafite sobre papel
21x12



Instrumentista de violino
Desenho a grafite sobre papel
30x21



quinta-feira, janeiro 17, 2008

Anos 7o




Rosto de homem
Desenho a grafite sobre papel
23.5x19




Rosto de mulher
Desenho à pena (caneta rotring) sobre papel
22x16



quarta-feira, janeiro 16, 2008

Cultura Ibérica TRIBUTO 13

Em busca do Bar 1900 - 2-















Era já escuro quando galgamos as ruas abaixo e acima.

O Juan guiava-nos e fazia-nos entrar aqui e ali na esperança de encontrar o bar das tertúlias; num deles , porta adentro entramos num hall, depois subindo umas pequenas escadas ao abrir uma outra porta, um rasgão no escuro deixou-nos ver uma mancha de paredes e luzes vermelhas, dentro, aconchegados num sofá, uma rapariga um pouco despida adocicava o bestunto dum parceiro. – aqui não é, dissemos em uníssono.

Inconformados, perguntamos aos transeuntes; indicados, subindo ruas e mais ruas entramos numa sala iluminada pela luz fluorescente de lâmpadas agarradas ao tecto, de paredes brancas, vigas e colunas intrometendo-se caturramente no espaço, uma espécie de armazém dos novos prédios dos arrabaldes; um estrado encostado ao canto e uma assistência escondida pelos pilares, sobre a nudez do calor pares de cantores de flamengo aqueciam o ambiente; era uma “penha” e ai ficamos.

Só noutra ida a Huelva já com o nome do bar sabido, fomos encontrar numa das ruas, facilmente, o bar das tertúlias o 1900.

O Zé Bívar com a sua singular eloquência e conhecimentos artísticos, rapidamente estabeleceu contactos, conhecemos o Uberto Stabile poeta e impulsionador do projecto artístico do Bar 1900.

Ancorados nos espaços da Margem e do 1900, estabeleceu-se uma ponte que durante um largo período de tempo permitiu uma troca importante entre poetas, artistas plásticos, cantores, cineastas etc, entre duas culturas em movimento e desejosas de se conhecerem. Muitos eventos se realizaram; um deles, foi a publicação da brochura de poesia do poeta Fernando Esteves Pinto “Siete planos coreográficos” traduzido por Manuel Moya em Ediciones del 1900, nº 43.

Esta ligação quiçá amortecida nalguns aspectos, continua fortalecida no âmbito literário: o projecto Palavra Ibérica, a publicação da revista Sulscrito aí estão a dar continuidade, agora já não em busca do bar 1900 mas em busca de novas realidades.

terça-feira, janeiro 15, 2008

Anos 7o




Estudo de modelo masculino
Desenho à pena "caneta rotring" sobre papel
18x14



Estudo de modelo masculino
Desenho a grafite sobre papel
18.5x14




domingo, janeiro 13, 2008

No Comboio Descendente...


Vitorino de Almeida ao piano


Musica completa com voz de Zé Francisco e a Banda.


Nos anos 80,90 era frequente artistas de outras paragens passarem pelos bares do Algarve, Vitorino de Almeida foi um deles. Convidado a intervir com músicos locais , deixou-nos esta interpretação, filmado ao vivo de forma amadora, por Adão Contreiras (?). A voz é de Zé Francisco mais o Chanacas na bateria e o Badalo no baixo. Foi , no bar PAPAIÚ em Santa Luzia no anos 90. Acervo de José Bivar. Digitalização de Adão Contreiras.


sábado, janeiro 12, 2008

Anos 7o



Despindo-se
Desenho a grafite sobre papel quadriculado
19.5x14.5




Nu
Desenho a grafite sobre papel quadriculado
19.5x14.5


sexta-feira, janeiro 11, 2008

Anos 7o




O engraxador contando o dinheiro
Desenho a grafite sobre papel
23.5x19


O homem do bigode
Desenho a grafite sobre papel
23.5x19



quinta-feira, janeiro 10, 2008

Por esse Portugal fora...


De regresso a casa passamos por Marvão...



















quarta-feira, janeiro 09, 2008

Anos 7o




Despindo-se
Desenho a grafite sobre papel
19.5x14.5



Nu
Desenho a grafite sobre papel
19.5x14.5




terça-feira, janeiro 08, 2008

Anos 7o




Lendo no café
Desenho a caneta rotring sobre papel
33x21



Rosto de mulher
Desenho a grafite sobre papel
32x22



Lendo o jornal
Desenho a grafite sobre papel
32x22




domingo, janeiro 06, 2008

Entrevistas no H M C

Sétima Entrevista

Observações: I ) por lapso indiquei oito entrevistas, posteriormente verifiquei serem apenas sete ao todo, uma estava repetida; esta é a última.
II) nesta última entrevista, passando-me o micro, sou eu que faço a entrevista ao entrevistador


Durante três meses de internamento fiz testes de análise psiquiátrica ou psicológica. Para isso era chamado à consulta no hospital na Estrela. O chefe da neurocirurgia que me havia enviado para aí. era, segundo julgo saber, o Dr. Flores. Os testes começaram por ser testes de “memória”, decorar uma sequência de numeras cada vez maior, passaram por testes de “personalidade e carácter“ e acabaram em testes de “ sintomatologia de perturbações mentais”; estes termos não são obviamente termos técnicos! Por fim fui proposto a uma Junta Médica.
Quando cheguei, fiquei para sempre com uma visosensação de um túnel, arcada, corredor? escuro, negro; numa extremidade encontravam-se os propostos à Junta, na outra extremidade lá ao fundo, mal distinguindo-se, via-se uma secretária de madeira muito simples onde se sentavam três figuras acinzentadas.
Para mim, de “básico” para baixo, não havia menor especialidade possível; durante três semanas tinha posto, tirado e lavado pratos em Tavira... iriam mandar-me novamente para o mesmo lugar?
Quando cheguei à presença das três importantes figuras tentei perceber a patente, não sabia se havia de fazer continência se ficar quieto, optei por não fazer nada. Das patentes só vi qualquer coisa a brilhar no ombro e umas coisitas vermelhas lá por cima ou ao lado, não sabendo a que correspondiam, fiquei para sempre com esta dúvida se seria algum general? O que estava no meio perguntou-me: - o que tem , do que sofre? não encontrei resposta outra a não ser: - da cabeça! olhou para mim como se tivesse sido mordido por uma pulga e disse :- pode ir!
Já no pátio à entrada do Hospital todos aguardava-mos o veredicto da Junta.
Passado algum tempo apareceu um militar com uns papeis na mão e começando a chamar por nomes ia dizendo o destino que a cada um tinha sido atribuído. Quando chamou por Adão José Pinto Contreiras anunciou com um sorriso ciumento - está livre, pode ir para casa.
Saí portão fora e esbracejei para um táxi, disse para o taxista: - fiquei livre, leve-me para a Avenida de Roma, já!
– Upa, arranquemos depressa antes que eles se arrependam! exclamou aquele, parecendo tão contente como eu; no fim, chegados, não estive para fazer contas miudinhas, todas as moedas que tinha e que grosso modo iam para alem do custo, deitei para cima da mão do taxista e disse : fique com todas!
Da minha caderneta Militar consta , "está livre do serviço militar por ter tido baixa por incapacidade física".

Das minhas muitas idas à consulta à Estrela lembro sempre com angustia um militar completamente vasado dos olhos agarrado ao braço de outro militar a ser guiado por aquele.


sábado, janeiro 05, 2008

Anos 80



Árvores nuas
Desenho a grafite sobre papel
27x20


Vista sobre o mar
Desenho a grafite sobre papel
30x21


sexta-feira, janeiro 04, 2008

Anos 7o

Candeeiro de jardim
Desenho a grafite sobre papel e aguada a tinta
25x17


Vaso com flores
Desenho a grafite sobre papel
40x30



Vista do Tejo do Miradoiro de Santa Luzia
Desenho a grafite sobre papel
34x22



quinta-feira, janeiro 03, 2008

Por esse Portugal fora..

Castelo de Vide
Passagem de Ano com grande fogueira na rua


















Não são esculturas do Henry Moore, são os restos dos troncos das árvores ardidas!