ao espelho desarticulados os ramos do teu querer
estilhaços de vidros brilho de quimeras
dispersas nuances cavando emoções nas rondas do teu hospício de ti nos
olhos vazios perguntas
olhas para o pensar coisa e onde como se no nada estarás
e o meu braço com mão não pega não no garfo como se nada se isto e pensar mas
pensar só que aflição o meu braço suspenso pensando sem pegar em ao espelho
abstracto ângulo da tua mente ao espelho dispersas
imagens socalcos fluindo elas
ao espelho olhas-te fluente disperso aquele dia na queda
da bicicleta coisa já ontem de hoje e tu ao espelho de aquele a este e aqui ao
espelho quieto e vertical como se ontem já não hoje e tu o de ontem ainda aqui
ao espelho
labaredas de olhos olhando sobre o espelho a terra
perguntas como ainda as pedras e as árvores
de lá para cá olhas-te pensando onde tu aqui os grãos de
areia pensas agua açúcar trovoada nada ainda mas amanha e tu aqui ao espelho de
lá para cá cabeça tronco e membros pernas pés e mãos
sempre barba a crescer sempre sempre sempre ate que nada
de sempre e o que `e isto sempre pensando vivo e depois