quinta-feira, agosto 25, 2016

os corredores habitados




ao espelho desarticulados os ramos do teu querer estilhaços de vidros brilho de quimeras  dispersas nuances cavando emoções nas rondas do teu hospício de ti nos olhos vazios perguntas

olhas para o pensar coisa e onde como se no nada estarás e o meu braço com mão não pega não no garfo como se nada se isto e pensar mas pensar só que aflição o meu braço suspenso pensando sem pegar em ao espelho  

 abstracto ângulo da tua mente ao espelho dispersas imagens socalcos fluindo elas

ao espelho olhas-te fluente disperso aquele dia na queda da bicicleta coisa já ontem de hoje e tu ao espelho de aquele a este e aqui ao espelho quieto e vertical como se ontem já não hoje e tu o de ontem ainda aqui ao espelho

labaredas de olhos olhando sobre o espelho a terra perguntas como ainda as pedras e as árvores

de lá para cá olhas-te pensando onde tu aqui os grãos de areia pensas agua açúcar trovoada nada ainda mas amanha e tu aqui ao espelho de lá para cá cabeça tronco e membros pernas pés e mãos

sempre barba a crescer sempre sempre sempre ate que nada de sempre e o que `e isto sempre pensando vivo e depois