Para estes, a história chegou ao fim;temos as liberdades, ainda que em abstracto, (mas já dizia o juiz inglês, uma pessoa com fome não é livre!), o parlamento, ainda que cada vez menos representativo de alguma coisa, (participação social na política, nícles batatoides, como se diz por aqui), chegados ao fim da história, estão prontos para dar lições ao mundo inteiro; é “corrupto” é “ditador” é “demagogo” é “potencialmente um tirano, tentam adivinhar outros”, e ignomínia das ignomínias, cerceia as liberdades, apesar de observadores terem dito ao contrário.
A realidade é já uma desconstrução a histórica, um fetiche engravatado que se rodeia de buracos negros onde são engolidos em lixos tóxicos a mais valia criada pelo trabalho, e só por ele, na transformação do mundo para nosso serviço.
É sempre preciso criar “mais riqueza”, dizem os obtusos da economia acelerada;- mais riqueza, mais riqueza, mais riqueza, mais riqueza… pouca terra, pouca terra, pouca terra… digo eu.
-fiquei pensando, depois desse comentário que fiz que há em certos extractos da sociedade portuguesa uma inveja dupla e de dupla natureza, inveja-se a distribuição do rendimento na Noruega por todos e depois inveja-se que a distribuição do rendimento na Venezuela não seja para proveito somente de alguns.
Essa atitude rememorou-me,-” só conheço gente que nunca mentiu… só eu, tantas vezes falso, tantas vezes vil…cito de memória o poeta, só o sentido aqui deixo.
Hoje li mais um bocadinho do livro D.da A P. encontrei lá isto:” o rosto da globalização é a industrialização do pensamento e não a sua emancipação”
(comentário publicado no 5dias)Essa atitude rememorou-me,-” só conheço gente que nunca mentiu… só eu, tantas vezes falso, tantas vezes vil…cito de memória o poeta, só o sentido aqui deixo.
Hoje li mais um bocadinho do livro D.da A P. encontrei lá isto:” o rosto da globalização é a industrialização do pensamento e não a sua emancipação”