"cemitério de futuros" do poema de pjp
Há palavras que estão gastas
Outras nascem nas asas dos acidentes
O que subtraindo à matéria densa
- combustão de alegrias e vícios –
O cemitério de futuros – traz soluções póstumas
Os choros de prata
Viajam nas gotas dos sonhos
Da invisível voz
Soltam-se os cânticos das aves
No azul da memória errante
Abrem-se os pequenos halos do inverosímil