Alimenta-me qualquer coisa como as sombras de verniz
o azul espumoso
dos ventos
a cinza de
veludo das canções
Uma força fatal que nos arrasta pela vastidão
mar de um
cálice de vento
ao sabor das
ondas de prata
Vagueando nas encostas do silêncio
a minha mão adormece
no vapor do teu
corpo
Sou etéreo na substância do polimento
por fora – o corpo inteiro e vagabundo
espectáculo da nudez duma âncora