Sob a severidade do destino
Sonho ser o maior poeta vivo
Depois de morto
E como tirano duma ditadura de aranhas
No novelo da teia
Irei deitar meus desenhos
De figuras estranhas
- meu ouro de canções tamanhas –
Descendo ao antro da terra
No vapor das certezas
E das gloriosas façanhas
Na fragilidade do meu destino
Estou nascendo nesta terra de cinzas
E de desalinho
No fogo posto
Deste caminho
Vivo ou morto
Desatino