Nada reverte o amor em palavras
As sombras não são pudor
- Os nomes cristalizam nas margens
O corpo evola-se em ardor
Teu nome tão grato às manhãs
Teu invólucro de nada presente
Teus passos de alguma serpente
Carpir do crepe da roca das lãs
O rio que por aqui passa
Nas margens das asas d´água
É rio em perpétua vasa
Sem nomes! – insólita mágoa
Não há nomes no vazio das avenças
Na bagagem crispada do sentir
- Nomes são as nossas crenças
No mundo sentido e a fluir